Terça-feira, 15 de Janeiro de 2008

A AMADA SONHADA

A CONSAGRAÇÃO DE UM ESCRITOR

MIGUEL DE CERVANTES E SAAVEDRA

1547-1616

O cerne da questão resume-se a três incursões feitas em terras de Aragão e da Catalunha. O personagem principal da obra, é um fidalgo castelhano, que perdeu a razão pela leitura assídua de romances sobre cavalaria, em que pretende imitar os heróis por si criados através da leitura dos mesmos. Envolvendo-se assim numa série de aventuras fantasiosas, que acabavam sempre por ser desmentidas pela dura realidade dos factos. O verdadeiro nome deste personagem era, Alonso Quijano, e conhecido pelos vizinhos pelo BOM. Quando tinha já uma certa idade, começou a ler e a ganhar gosto pela leitura desses romances, e a sua loucura começa, quando ele resolve contar as histórias e façanhas indiscutíveis desses romances, aos seus dois grandes amigos, o cura e o barbeiro lá da Aldeia. Quejano ao ver que os amigos se riam dele, resolve investir-se dos ideais cavalheirescos de, amor, paz e justiça, e sai pelo mundo em luta por esses mesmos valores, vivendo assim o seu romance de cavalaria. Então escolhe um título para si mesmo, e apelida o cavalo que lhes serve de montada já bastante velho e magro, elege como sua dama uma camponesa imaginária supostamente oriunda da alta nobreza a quem deu o nome de Dulcineia de Tuboso.


publicado por Fisga às 18:26
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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008

O PRESENTE DE GREGO.

Pesquisas realizadas no Centro médico Académico, em Amesterdão, na Holanda, demonstraram, que a proteína do leite Lactoferrina tem a capacidade de impedir que o vírus HIV infecte o corpo humano.

Estes são os resultados obtidos até agora no laboratório num longo prazo, a aplicação clínica é uma possibilidade concreta. De acordo com o especialista Holandês em retro virologia, Fedde Groot, o problema principal é que o vírus da AIDS é mutante, o que torna praticamente impossível o desenvolvimento uma vacina. Alem disso, o HIV pode aproveitar determinadas células do sistema imunológico como uma espécie de CAVASLO de TROIA. Desta maneira entra no corpo e pode iniciar a ação destrutiva, antes de os sistemas de defesa se activarem. Guardião: O CAVALO de TROIA, que neste caso é composto pelas células detríticas. Estas células do sistema imunológico funcionam como o primeiro batalhão de defesa do corpo humano, ou seja, elas identificam qualquer patogenia perigosa que se introduza no corpo humano, atrapalhando-a e arrastando-a até ás glândulas linfáticas. Estas funcionam como quartéis-generais e, se o agressor for realmente uma ameaça lançarão um ataque e exterminarão o inimigo invasor.

publicado por Fisga às 15:44
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Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008

A SAUDADE

 O MEU CARRO VELHO

O meu carro já velhinho

Com o motor já cansado

Já não anda coitadinho

Só vai se for empurrado.

 

Só a andar se sentia bem

Quando era novo o malvado

Não respeitava ninguém

Nem o sinal encarnado.

 

Hoje está arruinado

O meu carro coitadinho

Já está todo empenado

Já não acerta caminho.

 

Perdeu o vício de andar

Só quer descanso o maroto

Já começa a enferrujar

Até o guiador está torto

 

Cheguei a pensar que chatice

Que tinha um pneu furado

Fui ao mecânico e ele disse

Que é o motor já cansado.

 

E um motor novo? Ilusão

Não lhe vai adiantar nada

Ponha gasolina de avião

 E meta-o na auto-estrada.

 

Vou seguir o seu conselho

Ainda me vou sentir gente

Se vir o meu carro velho

Andar como antigamente.

 

Tentei mas não deu nada

Foi apenas um miragem

Só foi bom para a auto-estrada

Que recebeu a portagem.

 

Perante tal desilusão

Desisto já está cansado

Já não tem ignição

Só anda se for empurrado.

 

Já só me resta a saudade

De quando ele andava à farta

Na estrada ou na cidade

Depressa chegava à quarta-feira.

 

Foi reduzindo de tal maneira

Que a quarta já não entrava

Ficava-se pela terceira

E a segunda ás vezes chegava.

 

E mais tarde só a primeira

Era tudo o que conseguia

E não entrava de qualquer maneira

Era só quando ele queria.

 

Agora parou de todo

Vai para o museu o coitado

Andou muito quando era novo

Agora está reformado.

 

Devia ser condecorado

Pelas suas atitudes

Nunca ficou empanado

Nem nos caminhos mais rudes.

          E.G.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


publicado por Fisga às 19:57
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Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2008

TRAQUINICES

Traquinices. De miúdos.

Na minha primeira ida à vila. Fui comprar gasolina para o motor de rega. No regresso da vila encontrei-me com amigos + ou – da minha idade que andavam a jogar a bola debaixo de um sol abrasador, parei a olhar como eles jogavam. Convidaram-me e eu fui jogar abandonando o garrafão ao sol que passado pouco tempo com o calor ganhou pressão e a rolha saltou fora e a gasolina começou a ferver e a sair para fora só parou de sair quando mais de metade se tinha perdido. E eu só me lembrei que tinha cerca de 10 quilómetros para andar quando já mal conseguíamos ver a bola. Quando ficou escuro como não havia luar perdi-me, sai do caminho e a alternativa foi deitar-me no chão e dormir e esperar que nascesse o novo dia. Mal o dia clareou meti-me ao caminho, ao chegar a casa tomei conhecimento que os meus pais andaram a noite toda a me procurar cada um chorava para seu lado, eu também assustado com o cenário, misturei meia verdade com meia mentira, e disse que fiquei a jogar à bola e quando já era tarde e ao tentar ir de pressa para casa veio uma bruxa e levou-me para sitio desconhecido. O meu pai perguntou: E a gasolina que falta no garrafão? Foi a bruxa que a bebeu para ter mais força. Então e a bruxa fez-te mal? Não eu até que gostei de voar com ela, e para onde ela te levou? Só sei que me levou para as bruxas amigas dela brincarem comigo e depois ela veio por-me outra vez no caminho de casa. Traquinices que os nossos pais nos toleram, quantas vezes de mau grado, mas é ara que nós as toleramos mais tarde aos nossos filhos.


publicado por Fisga às 13:50
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Domingo, 6 de Janeiro de 2008

ERA UMA VEZ II

ERA UMA VEZ II

A família Ferreira ficou muito aflita, como é que iam explicar à Família Morais que o cachorrinho tinha morto o coelhinho. Pegaram no coelhinho foi dar a triste noticia à Família Morais: Mas surpresa das surpresas os Morais não estavam em casa. Então pensaram… Os vizinhos foram sair e esqueceram-se de guardar o coelhinho em casa. E então pensaram e fizeram, lavaram e pentearam o bichinho que estava ensanguentado e com terra no pêlo e foram por o coelhinho à porta do vizinho em posição de quem está esperando o dono. Assim os donos pensariam que o bichinho morreu de morte natural. Quando os Morais chegaram e viram o coelhinho à porta de casa ficaram muito assustados porque o coelhinho tinha morrido na noite anterior e os donos tinham-no enterrado no quintal, antes de saírem. Moral da história: O cachorro procurou e encontrou o amiguinho, mas ao precentir que este estava morto foi ter com o dono a chorar como quem implora, ao dono dá a vida ao meu amiguinho que eu quero brincar com ele.


publicado por Fisga às 16:07
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Sábado, 5 de Janeiro de 2008

ERA UMA VEZ

      

ERA UMA VEZ: I

A Família Ferreira acabadinha de casar, alugou uma vivenda para os lados de Samora, A Família Morais, casada há seis meses, foi alugar uma vivenda mesmo pegada com a vivenda da Família Ferreira, e tornaram-se muito amigas as duas Famílias. Passado um ano a Família Morais deu à luz do dia uma menina fruto do seu amor. Alguns dias depois a Família Ferreira deu á luz um rapas. Quando a menina fez um ano os papás ofereceram-lhe de prenda um coelhinho muito meigo e muito manso. Quando o rapazinho fez um ano os um ano os papás ofereceram-lhe um cachorrinho muito pequenino muito fofinho. A família Morais ficou aflita que o cão quando crescesse ia comer o coelhinho, mas falaram e concordaram em manterem os dois bichinhos juntos logo de pequeninos para fazerem amizade e talvez assim se evitasse um desgosto para as duas famílias que eram muito amigas. Os animais foram crescendo e cada vez era mais amiguinhos. Um dia em que a Família Morais foi com a menina dar um caceio, o cachorro apareceu aos donos com o coelhinho na boca e cheio de sangue, poisando-o no chão começa a olhar para o dono e a chorar de tristeza. (continua)

 

 

 


publicado por Fisga às 21:11
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008

ADIVINHA

O ÓRGÃO MAIS QUERIDO

Eu nunca fui menino mas tal como os meninos também fui pequeno. E lembro-me que nessa época, por volta de 1942 tinha eu 6 ou 7 anitos e no Inverno à noite juntavam-se as famílias tudo à volta da lareira que funcionava a lenha, era a electricidade da época, E o passa tempo ou os programas televisivos da época: Era, os avós e os pais contavam histórias e adivinhas, e os mais pequenos deliciavam-se a ouvir. Hoje tenho pena que essa tradição se tenha perdido, porque com ela se perdeu também muitos ensinamentos que enriqueciam o vocabulário e a tradição do nosso povo dos mais novos em especial. E transmitiam-lhe recordações e conhecimentos para o futuro.

Esta não é desse tempo, mas é uma adivinha, bem brejeira.      

Com alguma malícia e inocência à mistura, para temperar. E que é assim:

---------------------------------------------------------------------------------------

Quer seja curto ou comprido, quer seja fino ou mais grosso. É um orgam, muito querido, e não tem espinhas nem osso.

De incalculável valor, é um só ninguém tem mais, desempenha no amor um dos papéis principais.

Quando uma dama aparece, fica a pular com ardor, se é rapaz novo estremece, se é velho não tem vigor.

O seu nome não é feio, tem sete letrinhas só tem um (R) e um (A)

No meio, começa em (C) e finda em (O).

Nunca se encontra sozinho, vive bem acompanhado, por outros dois orgãozinhos, juntos de si lado a lado.

O nome destes porém não oferece confusões, tem sete letras também, tem um (L) e termina em (ões).

Não pensem que é má fé minha, pois para evitar confusões os órgãos desta adivinha são o coração e os pulmões. 

 


publicado por Fisga às 18:33
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Terça-feira, 1 de Janeiro de 2008

NOVO ANO NOVOS PROJECTOS

2008-01-01

É isso o 2008 já chegou, o que ele nos reserva é uma incógnita, mas acho que há algumas coisas que nós podemos exigir em vez de esperar-mos para ver: Ponto 1= podemos começar por exigir que a democracia seja substituída pela regra da divisão em partes iguais. Na falta de cumprimento do ponto 1. Que a idade da reforma seja aos 85 anos para todos os trabalhadores que aos que aos 40 anos tenham um rendimento anual superior a 145.000 €. Para que possam garantir com segurança o futuro dos descendentes. Enquanto que, para os que tenham um rendimento igual ou inferior a 20.000 € por ano a idade da reforma se possa verificar aos 40 anos sem penalizações. Se ainda assim Não for possível fazer aprovar este ponto, podemos tentar fazer aprovar uma lei que obrigue o Estado a ficar com o salário liquido de todos os trabalhadores que ganhem 20.000€ por ano ou menos, e entregar a estes os descontos e garantir-lhes uma vida condigna de acordo com as necessidades de qualquer ser humano. E não me venham chamar de garganeiro, porque eu não estou a pedir nada para mim, porque eu já estou reformado, e estas reivindicações não prevêem retroactivos. Também já está provado que ficar de braços cruzados à espera para ver ainda não deu resultado nenhum ano. fisga.            


publicado por Fisga às 18:01
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