SUSSURRO AO VENTO
Não te conheço, Nunca te vi, _ nunca vi o teu rosto _ Mas eu cinto, mesmo que estejas longe _ Não me olhei ainda na luz dos teus olhos, e nem provei o fruto do teu poder. _Mas quero-te mesmo pensando que nunca te terei. _ Não experimentei o teu toque, _ e nem sequer te acariciei. _ Mas sinto a tua presença no ar. _Sucumbo à tua fama. _ Mesmo sabendo que nunca te encontrarei. Será Que o meu aor por ti é impossível? _ Mas isso não tem qualquer importância, parece que a palavra impossível não existe no teu dicionário. _ Como não te posso palpar nem constatar que estás ao meu ao lado, vou pedindo ao vento que sussurre para ti, as minhas palavras de amor, respeito e carinho. _ Quero também que ele te diga que eu te amo, do jeito que melhor sei. _Com tudo aquilo de que eu sou capaz. _E se eu pensar no amor carnal, e em tudo o que ele traz ao nível da felicidade humana, e que é muito na vida terrena. _ Isso não é nada comparado com o quanto eu te quero. _A alma é muito mais que corpo. _E nós seremos uma só alma, um só coração e um só corpo. _Não sei quando, mas sei que assim será um dia. Bem eu sei, e tu também sabes que isto não está provado cientificamente. _E provavelmente, é bom que assim seja, por causa daqueles que só não Matam o pai e a mãe porque temem pelo teu Castigo, por isso me oferece dúvidas esta minha forma de ser e de estar, mas eu preciso de acreditar que assim é, porque se eu não acreditar que assim é, eu também não acredito que querer é poder. E eu preciso de acreditar. _ Ou então querer não é poder, tal como diz o velho ditado. Mas eu preciso muito de acreditar que assim será um dia. É por isso que aqui estou. _ Eu não ando a traz de ti feito lapa colada ás rochas da praia, mas também não me rio e nem censuro os que o fazem, antes pelo contrário, respeito-os como se eles pensassem como eu . _ Porque cada um deve ter o seu próprio modo de se apresentar à vida e ao mundo. _ E não pensar pela cabeça dos outros, usando a sua só para enfeitar o corpo. _Se queres saber, do que eu queria ter prova científica, embora isso não afectasse em nada, a minha conduta para com o mundo em que vivo. _ Eu queria saber de fonte segura, se para alem da morte há algo ou pura e simplesmente há o nada. _ Mas porque não sou dono da verdade absoluta, e nem nunca acreditei nas virtudes do absolutismo, não tenho qualquer problema em viver esta dúvida, estando sempre preparado para aquilo que for os pós dia final. Mas uma coisa sei, que enquanto esse dia não chega eu preciso de acreditar, de amar e ser amado.
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