EU FIFI
Em certo dia, eu estava sentada perto da ordenhadora, que falava comigo acerca do seu novo namorado. E eu ronronava para ela como que a dizer-lhe que tudo ia dar certo. De repente houve um grito de romper os tímpanos. Como se fosse o grito de um qualquer gato a quem pisassem a cauda. A Mme Diplomata entrou no estábulo, a dizer que não queria gatos por perto da ordenha, você ainda nos envenena a todos. E pegando numa jarra de cobre que estava à mão, atirou-me com ela com tanta força, apanhou-me num flanco, provocando-me uma dor que parecia que eu ia morrer. Quase me matava. Eu com o susto, saltei atabalhoadamente e sem querer fui cair dentro da vasilha do leite. Nisto apareceu a Albertine que pegou na vasilha do leite e a entornou, ficando o chão meio rosado com o sangue que se tinha já misturado no leite. Albertine, com todo o carinho pegou-me ao colo e gritou, alguém que chame o veterinário de urgência. Entretanto, eu desmaiei. Quando acordei estava no quarto de Albertine, dentro de uma caixa muito bem forrada e aquecida, tinha três costelas partidas, e tinha perdido os meus filhinhos. Por algum tempo fiquei muito doente. O veterinário vinha ver-me com frequência, a Albertine disse-me que ele tinha dito palavras muito duras à Mme. Diplomata, como: isto foi uma crueldade, o que a Mme. Fez. As pessoas não vão gostar de saber o que se passou. E não hesitarão em dizer que a Mme. É uma pessoa muito má.
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