Traquinices. De miúdos.
Na minha primeira ida à vila. Fui comprar gasolina para o motor de rega. No regresso da vila encontrei-me com amigos + ou – da minha idade que andavam a jogar a bola debaixo de um sol abrasador, parei a olhar como eles jogavam. Convidaram-me e eu fui jogar abandonando o garrafão ao sol que passado pouco tempo com o calor ganhou pressão e a rolha saltou fora e a gasolina começou a ferver e a sair para fora só parou de sair quando mais de metade se tinha perdido. E eu só me lembrei que tinha cerca de
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SONHO ACORDADO I
Tantas noites sonhei contigo, sempre o mesmo sonho embriagante. E nesses sonhos fui teu companheiro, fui teu amigo, fui teu amante. Fui por ti banhado, fui abraçado e beijado, foi em sonho é verdade. Mas foi um sonho conseguido e vivido, mais ainda que se fosse pura realidade. Fui por ti enleado, nossos corpos quais laços apertados tanta ternura e amor, tanta sensualidade, que se tivesse sido verdade, não teria mais esplendor. Ó meu Deus como foi bom, ter-te amado a sonhar, só em sonho eu tive o dom de assim te poder amar. Ó! Como fomos felizes por instantes, como foi bela esta fantasia, só em sonho nós podia-mos ser amantes, só em sonho isso podia existir algum dia. Como foi bom eu ter sonhado, ter-te tido e ter-te amado, por tanto em ti ter pensado, sempre que te via da janela ou de qualquer outro lado, quanta distancia se entrepunha, mas Deus foi sempre testemunha, que eu sempre te quis amar, conhecer e beijar. Tantas coisas que eu tentava inventar, para ver se mais perto de ti conseguia estar, mas tudo em vão, e o meu pobre coração sempre a palpitar. À! Como eu me irritava, quando de ti se falava, e eu sem poder beijar-te, abraçar-te, penetrar nas tuas entranhas, conhecer-te de corpo inteiro, poder ver de perto esses teus montes, ter a ilusão de ser o alvo da tua contemplação e eu assim fui sempre continuando a sofrer.
ESTE HINO É PARA ELA
Eu nunca antes falei dela porque ela para mim é quase como um Ídolo, e dos Ídolos é difícil falar-se, porque o valor de um Ídolo não é quantificável e nem qualificável por qualquer pessoa e não é fácil discutir um Ídolo. Os Ídolos são apenas e só para os Idólatras discutirem, Ídolos para nós podem ser os nossos próprios pais. A quem só cada um de nós sabe dar o valor. Mas Os ídolos podem também tornar-se no nosso ópio. Sejam eles quem forem. Mas hoje estou particularmente sensível e apetece-me falar dela, e tudo isto porque nunca a Idolatrei mas sempre a amei. Mesmo sabendo que ela não me ama. Mas eu nunca deixaria de a amar por isso, e também não me sinto envergonhado porque de amores não correspondidos está o mundo cheio, e nem por isso ele já acabou. Também não é porque seja destituída de alma porque tem uma alma do tamanho do mundo. Mas ninguém tem a capacidade de escolher quem ama. O coração é quem decide Eu amo-a só e apenas porque ela é de uma beleza inigualável. Ela é quente, é fria, é dócil, é amarga, é calculista, é acusadora, é defensora, em suma é refúgio de tantas almas penadas que vagueiam por este mundo. E é por isso que eu a amo. Não! Não estou a referir-me à morte, nem à vida, embora eu seja um apaixonado também por ela. Estou a referir-me à Poesia eu não sou e nem nunca serei Poeta, mas os Poetas fazem a minha admiração, (porque eles são mais altos que os homens), e por esse motivo também há homens não perdoam aos Poetas. FLORBELA ESPANCA.
DESILUSÃO OU DESESPERO
Pensei que sabia algo da vida, quando me meti à
Estrada, esperei-te com dor sentida, e tu não me ajudaste nada. Porque me abandonaste? Achaste que eu não merecia? E os meus ensinamentos não valeram nada? Então para que é que tu existes? Ou será que não: Essa eu não posso querer. Chamem-te o que chamarem eu chamarte-ei Como aprendi, é certo que já não acredito
A PRIMEIRA VIAGEM
Não passava pela cabeça ao miúdo os perigos a que se estava a expor, os seus oito anos de idade não lhe permitiam ter consciência disso. Eram mais ou menos quatro horas da manhã de um dia que iria despontar por volta das sete horas, mas fazia um luar bastante claro, quando o rapazinho se meteu à estrada com dois bois de três anos de idade atrás dele, para percorrer doze quilómetros de estrada de quinta categoria, por um deserto no mínimo assustador, às oito horas da manhã tinha que estar na feira com os bois. Tinha andado já mais de duas léguas (
GEOGRAFIA
Estrelas
Vou dar por terminada esta abordagem à Geografia sem que alguma vês tenha falado da matemática sabendo no entanto que a Geografia sem ela não seria nada. Daqui as minhas desculpas à Matemática e aos seus pais. Ainda há poucos anos encontravam-se catalogadas já trinta mil estrelas, as quais haviam já sido fotografadas. As estrelas são corpos celestes, que têm luz própria, os quais se encontram designados por 17 grandezas diferentes. O Sol é uma estrela de sexta grandeza, as outras maiores, parecem mais pequenas por se encontrarem bastante mais longe de nós do que o Sol. A estrela maior de todas é a estrela Sírio ou Sirius e pertence à constelação de Cão maior – A segunda maior, é cano pus e pertence à constelação nau argo, (Nota parece-me que esta estrela tal como a sua constelação não são visíveis em Portugal). – A terceira é Alfa e pertence à constelação de centauro. Em quarto lugar vem a Arturos da Constelação de Boeiro. Em quinto vem a Cabra da constelação de cocheiro. Em sexto lugar vem a Vega e pertence à constelação de Lira. E assim sucessivamente. Por agora vou abandonar as ciências mas não vou abandonar a escrita. Até breve.GEOGRAFIA VI
A lua e as suas 4 fases, ou estações.
A terra, arrasta consigo no seu movimento, o seu satélite que é a Lua, esta tem um movimento de rotação que executa sobre si própria ao longo de 27 dias 07 horas e 11 segundos. A Lua descreve no seu movimento uma elipse da qual a terra ocupa um dos focos. A lua mostra sempre à terra a mesma face, mas um pequeno movimento chamado liberação (do latim libra) (e chamado (balança do Português) dá-nos a ilusão de que ela nos mostra 4 faces todas diferentes umas das outras. A Lua à semelhança de todos os outros planetas é opaca, e limita-se a enviar para a terra a luz que recebe do Sol. A Lua dista da terra. (
GEOGRAFIA IV
ORIENTAÇÃO RIGOROSA OU PELAS COORDENADAS
As coordenadas terrestres são pontos e linhas fictícias, mas determinadas matematicamente, que servem para nos indicar
A posição exacta de qualquer lugar à superfície da terra. Essas
Linhas são chamadas de: longitude, latitude, e altitude. A longitude (de um lugar) – é o arco do equador, compreendido entre o meridiano do lugar e um meridiano de referência, chamado primeiro meridiano (o qual passa por um lugar convenientemente escolhido). A longitude de qualquer lugar é medida no equador, entre o primeiro meridiano ou meridiano principal, e o meridiano que passa pelo lugar. Este meridiano pode ser oriental ou ocidental, conforme o lugar seja para oriente ou ocidente do meridiano principal. Latitude é o arco meridiano do lugar, compreendido entre o lugar e o equador. A altitude mede-se no meridiano desde o lugar até ao equador. Pode ser Norte ou sul, conforme o lugar fique a Norte ou a sul do equador.
GEOGRAFIA III
CONTINUAÇÃO DA ORIENTAÇÃO APROXIMADA.
Orientação pela bússola: A bússola, é um pequeno instrumento formado essencialmente por uma agulha magnética móvel em torno de um eixo, esta agulha tem a propriedade de voltar a ponta magnetizada para o norte. (Nota o norte indicado pela agulha é o norte magnético, afastado ligeiramente do norte do norte geográfico). Orientação pelo relógio. Se colocar-mos horizontalmente um relógio com o ponteiro das horas virado para o sol, a bissectriz do ângulo formado pelo referido ponteiro e o meio-dia ou linha que passe pelo meio-dia indica-nos com alguma precisão a linha norte-sul. Também os chamados cata-vento nos podem indicar a linha norte-sul. A titulo complementar, também se diz que os gatos quando se sentam para desfrutar do calor do sol que normalmente se viram para o sul (tem lógica). A rota do sol.
HISTÓRIA TOMO XIII
1095- Dá-se o casamento de D. Henrique com Da. Teresa ou (Da.Tareja) como era conhecida, e em simultâneo, dá-se também início ao Condado Portucalense.
1095-1112- D. Henrique que obtivera do sogro a permissão de soberania absoluta sobre os territórios conquistados aos Infiéis, conquista a estes o condado de Coimbra que acrescenta ao seu comando cuja capital era Guimarães. Foi muito hábil a politica de D. Henrique, por morte de Afonso VI. Neste espaço de tempo, mais concretamente em 1109 – Nasce D. Afonso Henriques,
1112- Morre o conde D. Henrique. E D. Teresa sua mulher toma as rédeas do governo. Tinha D. Afonso Henriques 3 anos de idade. A partir desta data, comessa a Historia de Portugal, tal como a conhecemos. Assim sendo: Vou abandonar poraqui este espasso dedicado ás minhas buscas e rebuscas sobre História passada próxima, antes do inicio da nossa própria História, de Portugal. Voltarei dedicando-me a outro/s tema/s, logo que possível.
HISTÓRIA TOMO IV
140AC. Sertório, romano fugido de Roma por ocasião da guerra civil entre Mário (de quem era general e partidário) e Sila vem, chefiar os Lusitanos Na guerra contra os Romanos, e tal como Viriato vence sucessivos generais Romanos, acabando por ser morto á traição pelo seu tenente Perpena, ignobilmente vendido ao general Romano Pompeu. Sertório civiliza a Lusitânia, onde constrói vários monumentos, v. g; o Templo de Diana, em Évora; onde acaba por estabelecer um senado, funda escolas de Grego e de latim em Huesca, Huelva abre estradas, constrói pontes.
133AC. Dá-se a tomada de Númãncia (os Numãnticos para não caírem ás mãos dos Romanos deitaram fogo ao castelo, lançando-se em massa sobre as chamas). Os Romanos com Pompeu, Júlio César e Octávio Augusto conquistam, e pacificam definitivamente a Lusitânia, e o resto da Ibéria. Mais dados, em HOSTAL
HISTÓRIA TOMO I
Tempos pré-históricos da ibéria e da Lusitânia
Habitantes primitivos da península Ibérica
Península: pene = a quase, insula = a Ilha
Península = a quase ilha.
Em 500.000AC. os habitantes da Ibéria eram os trogloditas e outros. Idade da pedra na península.
72.000AC. Tribos de caçadores e de pescadores, conhecedores do fogo, mas ainda não agricultores, fixam-se no vale do Tejo, (Paul de magos e ribeira de muge Etc.)
12.000A 2.300AC. Período mesolítico da Ibéria. Vida social elevada; relações marítimas com regiões do norte atlântico (Bretanha e Irlanda Intercambio cultural) Aparecimento das primeiras Antas ou Dólmenes.
2300A 1900AC. Começam as chamadas culturas Peninsulares diferenciadas. Cultura Pirenaica, Cultura de Alméria, Cultura central e Cultura Megalítica Portuguesa (Cultura das Antas ou Dólmenes: monumentos funerários ou megalíticos; civilização original diferenciada das que predominavam no resto da Península, fazendo supor vida social muito elevada.
1.900-1.400AC. Primeiros povoadores ou colonizadores da Ibéria: Ligures (vida ainda desconhecida) E Iberos (vindos do norte de África ou da Gália e fixados nas margens do Ebro ou Iverus).
A união de dois ou mais elementos ou compostos sempre em proporções fixas e determinadas, nas quais os elementos ou compostos ao unirem-se, perdendo as suas características próprias para adquirirem outras novas, não podem separar-se por meios físicos. Ex. A agua qualquer que seja o seu tipo ou porção escolhida, é uma combinação permanente de 2gr de hidrogénio e de 16gr de oxigénio, sendo sempre inalteráveis as porções relativas dos seus componentes, os quais também não podem separar-se por qualquer dos meios físicos: destilação, congelação, dissolução, evaporação, etc. O sal das cozinhas (cloreto de sódio) formado pela combinação do cloro e do sódio, em proporções inalteráveis qualquer que seja o tipo ou a quantidade deste produto (35,46gr de cloro e 23,07gr de sódio) não apresenta as características nem do cloro (um gás irritante nem do sódio um corpo mole e brilhante), mas um aspecto cristalino, não sendo prejudicial, nem mole, nem gasoso. O estudo da química, tem entre outros objectivos o estudo das combinações.
A PEDRA FILOSIFAL
A pedra filosofal foi a pedra sempre procurada e nunca encontrada pelos alquimistas. Os alquimistas pensavam que essa pedra teria o poder de transformar em ouro, todos os outros metais, entendendo os monges não alquimistas, que isso só poderia ser possível por artes diabólicas, isso deu origem a que os alquimistas continuaram procurando a pedra mágica, mas num segredo tal que atrasava Aida mais o já débil desenvolvimento da alquimia. Por isso todos os alquimistas (químicos) que se ocupavam da busca, da célebre pedra tinham que realisar as suas experiências no maior segredo, para não serem acusados e julgados de terem pacto com o diabo, correndo assim o risco de irem parar á fogueira vivos. No fim do século XVII, princípio do século XVIII nasce a química, foi a transformação da alquimia rudimentar, em uma autêntica ciência, a química. Em 1603 é fundada em Roma a academia (Dei Lincei) A partir daí começaram a nascer academias de ciências químicas em todas as cidades mais desenvolvidas. O verdadeiro desenvolvimento da química acontece, com a criação de cursos públicos de química em todas as cidades da Europa. No século XIX os estudos da química, que até então estavam apenas confinados aos minerais passaram a ser aplicados também aos organismos vivos, animais e plantas. Mais dados Sobre A ORIGEM DA VIDA, do ponto de vista e perspectiva de outros estudiosos
VOU HOJE ABORDAR AÍNDA QUE SINTÉTICAMENTE UMA MATÉRIA DIFERENTE SEM QUE FIQUE DE PARTE A POCIBILIDADE DE MAIS TARDE VOLTAR AOS TEMAS ABORDADOS ANTERIORMENTE
QUIMICA
Breve e sucinta história da química palavra química parece ter vindo do hebraico. Chaman= oculto, secreto, misterioso, características que, nos seus princípios, esta ciência deveria ter tido.Durante milénios a química consistiu apenas na arte de extrair certos metais dos minérios onde se encontravam e de fabricar tintas e essências perfumadas, tendo progredido pouquíssimo nestes tempos, visto o estudo dos fenómeno e das leis da natureza ser privilégio exclusivo dos sacerdotes pagãos, os magos que, impedidos de revelarem fosse a quem fosse os resultados das suas descobertas eventuais, mercê de juramentos rigorosos a que estavam sujeitos, chegavam a inventar alfabetos especiais, talvez a complicada escrita hieroglífica tivesse nisto a sua origem.
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