Uma experiência dedicada a um amigo que tem sido o meu professor, em matéria de informática, mais concretamente
Era um daqueles dias em que não me apetecia nada de nada.
Pensei onde ir e nada de nada, olhei à minha volta e o que vi: uma escadaria de pedra, estava junto ao jardim Cesário Verde, Rua D. Estefânia. Sentei-me num desses degraus de pedra a ver se aquele tom cinzento que me pairava na minha cabeça desaparecia. De repente: Poisou junto de mim um pequeno bando de pombas, puxei por uma bolacha de água e sal que normalmente trago comigo para entreter a minha diabetes, esmigalhei-a na mão e atitei para o chão, fez-se ali um burburinho de pombas sobre pombas que parecia que não comiam nada há mais de uma semana, achei uma tal piada que as quatro bolachas que levava para eu comer foram pouco para o prazer daqueles papitos vazios ou quase. Por fim já nem era preciso atirar as bolachas para o chão as pombas saltavam sobre as minhas mãos e braços e comiam na mão. Eu para elas já não era mais uma ameaça, mas sim uma fonte de alimento. Agora sempre que saio levo duas ou três bolachas a mais para a eventualidade de poder fazer mais alguns amigos, também já descobri que não posso ir para a Praça da figueira com um bolso cheio de bolachas mas sim uns 100kgs.Porque lá as pombas são ás centenas. E assim se passou uma tarde, em que parecia não me apetecer fazer nada, nem ir a lado algum, uma tarde que se revelou, muito agradável.
A MINHA VIDA DE MINEIRO NAS MINAS DA PANASQUEIRA.
Esta era a vida de um mineiro com 17 anos de idade.
Segunda-feira ás 6 horas saia de casa a pé com o farnel para 15 dias de trabalho. Pelo meio-dia chegava às minas fazia o almoço, comia arrumava tudo para começar a trabalhar ás 15 horas até à meia-noite. No nivel de nome P8 que se situava a 1800metros a baicho da superficie do solo.Na semana seguinte o horário era das 00.00h ás 08 horas, saia no sábado de manhã tomava o caminho de casa pelo meio-dia chegava a casa, para na segunda-feira seguinte de manhã voltar para as minas.Nas minas, partilhava o quarto com um primo, meu que tinha a idade do meu pai ele era por assim dizer o meu protector. Dizia eu que partilhava o quarto com o meu primo numacaserna da companhia, e fazia-mos tudo a meias eu e ele, a comida, as tarefas da casa, era assim. Um dia em que me calhou a mim ser o cozinheiro, estava a cozer batatas com bacalhau para mim e para o meu primo, eis senão a tampa cai e fica suja de cinza, lavei e pus na panela pouco tempo depois de novo a tampa cai, eu lavei e pus na panela, à terceira vez que a tampa caiu deu-se o já premeditado crime: Peguei na tampa e como quem lança o disco fiz ela voar a mais de
FAÇO PARTE DE UM COLECTIVO QUE FOI CONVIDADO
E eu sei que só participando posso contar com a compreensão das outras pessoas sobre a minha forma de ser, de estar e de pensar. Por isso aqui me apresento para dar cumprimento ao desafio indirecto que foi feito por uma grande amiga que muito preso. Peço desculpa pelo atraso que só aconteceu por motivo de ordem pessoal.
DESAFIO: Qual o conceito que você tem das seguintes interrogações?
VIDA _ A origem da morte.
AMOR _ Entrega total ou nada (sofrimento).
CASAMENTO _ Como a morte Só quando não há mais nada a fazer.
DINHEIRO _ Origem da maior parte das guerras.
HOMEM _ A metade que falta à mulher.
MULHER _ A metade que falta ao homem.
FILHOS _ Quem tem filhos tem cadilhos
Tem-nos quem os não tiver
Quem tem filhos ainda vive
Mesmo depois de morrer.
FAMILÌA _ Uma das poucas coisas que não podemos escolher.
DESEJO _ Paz e amor.
PROFISSÂO _ Um mal de que precisamos.
SUCESSO _ = a felicidade plena.
REALISAÇÂO PESSOAL _ Saber-me desejado.
SAÙDA _ Só quando a perdemos pensamos nela.
INTERNETE _ O maior portão do mundo.
PRESENTE _ Agora.
PASSADO _ Ontem.
FUTURO _ É amanhã
POLITICA _ Não há: O oportunismo tirou-lhe o lugar.
PORTUGAL _ O sonho de quem nele não vive.
SEXO _ Até os bichinhos gostam.
ARTE _ Amar a natureza em todo o seu esplendor.
Opinião sobre o desafio: Muito interessante.
Passo este desafio a todas as pessoas que me lerem e que e que ainda não
Tenham sido desafiadas.
ETIQUETAS: - Com um bebé ao colo e dizendo-se desempregada, oferecia um livro a troco de alguns euros, chamado, boas maneiras, da autoria de uma Sra. que é talvez a figura publica mais mal vestida deste país. Dei-lhe um euro e não comprei o livro , porque odeio tudo o que tem a ver com este tipo de etiquetas , que só servem para embaraçar quem como eu as odeia . São as traves mestras das chamadas boas maneiras em sociedade. criadas na sua maioria por pessoas que não o sendo se julgam de uma casta superior. E se não houvesse boas maneiras o que haveria? Nem boas nem más, haveria apenas maneiras, suponho eu. E maneiras exercidas com o devido respeito pelos nossos semelhantes seriam mais que suficiente para se viver em sociedade sem problemas de maior. E talvez houvesse sociedades mais sãs. mas eu se calhar até entendo esta necessidade das etiquetas , é uma forma de fazer selecção das pessoas, e uma forma de esses tais pseudo seres superiores, terem com que se entreter , assim sempre se divertem criticando e arrastando na lama os seus excluídos , impedindo-os de também de eles aprenderem a viver em sociedade. Eu nunca gostei de dar azo a que me espetassem com o dedo indicador, mas nos meios onde se faz o culto da etiqueta , vê-se muito disso. A todas as pessoas que me lerem eu peço as minhas desculpas, mas eu pessoalmente já estou muito melhor. Já desabafei, mostrando o meu ponto de vista.
HÁ MUITO TEMPO IIII EPÍLOGO.
Claro que eu não via chegada a hora em que a minha tia me ia dizer que decisão tinha tomado, como ela não me dizia nada fui eu que perguntei: A tia já pensou o que vamos fazer e ela me respondeu meu menino se tu me voltas a falar neste assunto eu própria vou contar ao teu tio o que tu me disseste e depois eu não sei o que ele te irá fazer. Eu senti a sensação de me ter caído o firmamento sobre a cabeça fechei-me no meu casulo e não mais voltei a falar no assunto a ninguém. Aquele tratamento de choque que a minha tia me deu, não foi certamente o que ela gostaria de me dar, mas foi o que ela achou possível na hora porque ela já não sabia como lidar com um assunto que comessou numa brincadeira e que já estava a ser visto como assunto muito sério. Porque certamente aquilo que comessou por ser motivo de risada para todos acabou por ser uma terrível dor de cabeça para todos eles que já não sabiam como lidar com aquele complexo problema. Só talvez três ou quatro anos mais tarde foi possível falarmos todos do assunto quando eu já tinha uns 13 anos e aí tudo ficou esclarecido e desmistificado, porque aí já não foi difícil eu perceber a clara inconsequência de tal ideia e a evidencia da criancice que se tinha alojado na minha tão infantil cabecita.
FOI HÁ MUITO TEMPO III
E tal era a minha inocência e a minha cegueira que não me apercebia de que tudo aquilo estava a ser feito de propósito e então começava a ensaiar a forma de lhe dizer, mas na hora nunca conseguia ter coragem para concretizar, e eles que me queriam tentar tirar essa ideia da cabeça dizendo-me que a tia já era casada e que não podia casar-se com mais ninguém , qualquer coisa assim que tirasse aquela ideia da minha cabeça era tudo o que eles queriam, mas queriam que a conversa partisse de mim, para tudo parecer mais natural e depois eles darem o respectivo seguimento. Como eu nunca tive essa coragem para dizer o que tanto me apetecia dizer, então a minha tia um dia depois de ter falado com a minha mãe, resolveu ela dar inicio à conversa. Começou por me dizer. Sabes a tia queria muito casar contigo , porque gosto muito de ti mas não pode ser porque já estou casada com o teu tio. Aí eu retorqui-lhe : Se a tia gostasse e quisesse muito casar comigo ajudava-me a matar o tio e depois já podia-mos casar. A minha tia deve ter ficado alta do chão, sem resposta para me dar, e então limitou-se a dizer-me . Logo ou amanhã vamos continuar esta conversa que eu agora não tenho vagar, mas até lá biquinho bem calado.estamos entendidos? Ta bem.
HÁ MUITO TEMPO II
Eu fingindo que não entendia nada daquilo que se comentava, coisas assim do género (Ó cunhada sabes que eu agora gasto munito). Eu disfarçava aquelas graçolas que me feriam fundo, e chegava a pensar se haveria uma forma de fazer desaparecer o meu tio e aí talvez as coisas se tornassem mais fáceis para mim. Mas como iria eu conseguir isso? Como e com a ajuda de quem? Sim porque eu tinha a noção que sozinho não era capaz de por o plano em marcha, e se depois mesmo assim eu não conseguisse o sim da parte da minha tia? Bom era uma confusão tremenda que não aclarava e nem escurecia. Quando me parecia que a abobada celestial desabava sobre a minha cabeça, lá vinha a minha tia dizer-me anda cá à tia que eu gosto muito de ti. Aí parecia que tudo se animava de novo, e lá começava eu a sonhar outra vez. Depois os meus pais e os meus tios que embora preocupados achavam muita graça a tudo aquilo, começavam a preparar-me o terreno para ver se eu ganhava coragem e dizia à minha tia o que tanto eu queria dizer-lhe, mas: E a coragem para o fazer? Como eu me fechava no meu casulo, lá vinha logo a piada (afinal eu agora já gasto menos) E andávamos nisto. E eu a morder-me todo porque percebia muito bem o que eles diziam embora o não demonstrasse.
HÁ JÁ MUITO TEMPO I
Há cerca de 65 anos um miúdo de 7 anos viu enfim o seu sonho concretizado: Ir para a Escola, por quê? Porque queria ser um doutor? Um cientista? Um professor, ou outra coisa assim parecida? Não: Porque se encontrava apaixonado por uma senhora que por sinal já era casada mas que foi a mulher mais bonita que ele viu em toda a sua vida até aquela altura. Como o facto de ser casada não fosse suficiente empecilho ainda por cima era sua tia direita, casada com um irmão do seu pai. Mas isso na ideia dele não tinha qualquer importância, nem o facto de ela ser casada e nem por ser sua tia, a sua obsessão era tal que para ele nada disso era um problema. O seu único objectivo era, se aprendesse a ler e escrever poderia escrever-lhe uma carta a manifestar o seu sentimento por ela, já que não tinha coragem de lhe dizer frente a frente o que sentia por ela. Tal foi o seu empenho na sua tarefa que ao fim de 45 dias de aulas, conseguiu finalmente, escrever a tão ansiada carta. Claro que eram muitas mais as palavras que ele queria dizer do que aquelas que conseguiu dizer, isto para não falar dos erros ortográficos, mas sempre conseguiu dizer (Sabe que eu gasto munito de ti e quero casar contigo). Foi uma cessão de gozo no meio das duas famílias, a tia e o tio e os pais dele, que por sinal se davam muito bem todos, era uma gozação encapotada mas não tanto que o miúdo não percebesse que era dele que se falava. Falava-se que ele (gastava munito) Comentava-se também os 45 dias bem aplicados para aprender a manifestar a sua paixoneta, Tudo isto comentado entre dentes meios serrados por gente que tinha entre os 30/35 anos. São as idades em que quando há saúde tudo tem muito mais graça, apenas o principal actor não achava graça nenhuma.
LI E FEZ-ME MAL.
A situação actual em que vivo, a falta de meio, e a falta do meu PC. Levaram-me a procurar algo que já não vem sendo muito comum no meu dia a dia. Fui a um centro comercial, entrei na livraria, e comprei um livro. Acho que nunca li nenhum livro em que a minha cabeça estivesse tão agitada, tão alvoraçada, tão confusa e tão baralhada, e nem que o meu interior estivesse tão preto e tão triste. Este livro fez-me muito mal, porque me despertou a minha atenção para um tema que nunca me tinha passado pela cabeça. Agarrou-me e interessou-me muito pelo tema que aborda mas denegriu-me todo por dentro. Porque tive a noção exacta de que um dia posso muito bem ver-me confrontado com uma situação dessas. Se esse acontecer não pode estar muito longe. Nunca me considerei um medricas, e nem a morte nunca me assustou, mas se um dia me vir confrontado com a solidão aí sim acho que morro de susto, Sim é de solidão que o livro fala, da solidão na velhice, daquela solidão muito bem temperada com outra coisa, também ela horrorosa e que dá pelo nome de abandono como se faz normalmente com qualquer traste velho, usado e inútil que se põe junto do contentor para que alguém lhe dê o destino que se dá ás coisas que já não prestam, para nada e que só estorvam
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