UM DIA DESAGRADÁVEL
Era Sábado 16 de Fevereiro, o dia amanheceu tão escuro com um aspecto tão tenebroso que metia medo. Não estava frio mas parecia que ia cair uma tempestade daquelas que deixam muito más recordações. Eu estava um pouco engripado, por isso resolvi ficar por casa, de pijama como o gato à lareira em dia de frio, mas a seguir ao almoço não resisti à tentação de ir dar uma volta, para ver se me sentia menos velho. Surpresa das surpresas, as pernas recusavam-se a suportar o peso do corpo, a mesma sensação de quando em 1980 apanhei o Paludismo em Angola. Estou a pensar seriamente se isto será apenas uma gripalhada daquelas como eu não me lembro de ter apanhado alguma vez. Voltei para casa, vesti o pijama, e voltei a enfiar-me na cama, foi assim que passei um dia que estava destinado a ser passado embrenhado no bairro de Alfama, onde eu morei cerca de 10 anos da minha vida em Lisboa. Já me disseram que é um dos poucos bairros que ainda mantêm a traça de há 50 anos, e eu quero ver se de facto o que se diz é verdade, é que passar por Alfama não é a mesma coisa que morar lá 10 anos. Entretanto a gripalhada já passou e eu já fui revisitar o bairro de Alfama, Há de facto algumas pequenas modificações mas nada que seja significativo. Hoje 27 de Fevereiro vim a casa tratar dos peixinhos e ver a correspondência e aproveitei muito rapidamente para demonstrar Aos meus amigos que ainda estou por cá.
De
Fisga a 29 de Fevereiro de 2008 às 15:15
Minha grande amiga: pareceu que adivinhaste que eu escrevi no blog. Obrigadíssimo por isso pena é que eu não mereça essa tua atenção para comigo. A dádiva é mais valiosa da parte de quem a dá quando é feita a quem a não merece. Obrigado mais um vez. Obrigado também por me comparares com o teu avô gostaria muito de ser da tua família. Mas aqui só para nós Há pessoas amigas com as quais confidenciamos mais que com a própria família. Quanto à idade eu só me sentirei mesmo velho no dia em que não poder mesmo sair de casa. Desculpa-me por não ter lido nada teu e nem de outros mas como já te expliquei estou muito condicionado. Por uma questão de respeito. Um grande beijinho, até logo.
De
Emanuela a 3 de Março de 2008 às 02:07
Meu amigo, não tens que me pedir desculpas por nada. Fico mesmo imensamente feliz com a tua presença, com o teu carinho e amizade que percebo autêntica. E ando muito necessitada de amizades assim...E não mereces? Carinho, meu amigo, com carinho se retribui.
Um abraço forte e carinhoso e um beijinho amigo.
De
Fisga a 3 de Março de 2008 às 11:01
Oi minha estrela do oriente, minha grande amiga. Obrigado pelo carinho com que me lisonjeias, e que eu não sei se mereço. Mas fica a tentativa de merecer, já que para mim a tua amizade não tem nem nunca terá preço será sempre incondicional. Obrigado por tudo o que significas para mim. Um beijinho muito grande.
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