HÁ MUITO TEMPO IIII EPÍLOGO.
Claro que eu não via chegada a hora em que a minha tia me ia dizer que decisão tinha tomado, como ela não me dizia nada fui eu que perguntei: A tia já pensou o que vamos fazer e ela me respondeu meu menino se tu me voltas a falar neste assunto eu própria vou contar ao teu tio o que tu me disseste e depois eu não sei o que ele te irá fazer. Eu senti a sensação de me ter caído o firmamento sobre a cabeça fechei-me no meu casulo e não mais voltei a falar no assunto a ninguém. Aquele tratamento de choque que a minha tia me deu, não foi certamente o que ela gostaria de me dar, mas foi o que ela achou possível na hora porque ela já não sabia como lidar com um assunto que comessou numa brincadeira e que já estava a ser visto como assunto muito sério. Porque certamente aquilo que comessou por ser motivo de risada para todos acabou por ser uma terrível dor de cabeça para todos eles que já não sabiam como lidar com aquele complexo problema. Só talvez três ou quatro anos mais tarde foi possível falarmos todos do assunto quando eu já tinha uns 13 anos e aí tudo ficou esclarecido e desmistificado, porque aí já não foi difícil eu perceber a clara inconsequência de tal ideia e a evidencia da criancice que se tinha alojado na minha tão infantil cabecita.
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