O REBENTO I
O pequeno rebento foi crescendo, como qualquer criança normal, com um único senão, era pobre, filho de gente muito humilde, rasando os meandros da miséria. Viviam numa casa muito velha e em muito mau estado, que ainda por cima não era deles, era tudo a condizer umas coisas com as outras mas sempre pela negativa. Aos sete anos de idade, o miúdo começou a dar-se conta de que Os pais faziam uma grande ginástica para fazer a divisão do magro salário do pai pelos 30 dias de cada mês. E então pensou. A escola para mim é um brinquedo de luxo com o qual eu não posso sonhar, vou ter que pensar na forma de ajudar os meus pais. E um dia saiu de casa a procurar emprego, bateu a muitas portas mas sem qualquer sucesso, quem ia dar trabalho a um pirralho com 7 anos de idade? Quando cegou a casa a mãe perguntou-lhe então arranjaste emprego? O que é que a mãe acha? Que não. Pois enganou-se, Já arranjei, sim senhora! E a fazer o quê? A vender jornais. Olha filho não se pode dizer que seja um bom emprego, mas sempre ganharás alguma coisa, e aqui em casa é que não ganhas nada. O whit. Foi deitar-se a pensar… O que hei-de ir Fazer amanhã? Ah, já sei...! Vou vender jornais, foi isso que eu disse à minha mãe. E no dia seguinte, o menino prepara-se, e ainda bastante cedo pega numa sacola e sai de casa. A mãe pergunta-lhe para onde vais com essa sacola às costas? Vou vender jornais. A mãe fez de conta que já não se lembrava e disse: Ai, mas que cabeça a minha, vai filho e que deus te acompanhe.
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