Quarta-feira, 16 de Abril de 2008

O GÉNIO ESCONDIDO

O REBENTO II

A Sra. Allie radiante porque tinha um filho fora do comum das crianças, daí a razão de ela tanto querer ter mais filhos, mas lembrava-se logo do que a parteira lhe disse após o filho nascer quando ela perguntou se estava tudo bem e se o filho era saudável, e a parteira respondeu. Sim o seu filho é um grande rapagão e tudo correu muito bem. A parteira estava a contar-lhe uma mentira piedosa que se impunha naquele momento, dadas as circunstâncias. Ela não podia mais ser o que tanto ambicionava que era ter mais filhos, muitos filhos. Depois da recuperação total do parto, foi-lhe contada a verdade. Que a única forma de salvar a mãe e o filho, foi optar pela histerectomia das trompas de Falópio. Foi um grande choque mas que com o tempo se foi desvanecendo. Agora o Whit já tem 7 anos e parece uma criança muito responsável e amiga dos pais, isso representa para a Sra. Allie, a recompensa por não poder ter mais filhos. Este casal era muito pobre e muito humilde, também por isso eram muito estimados pela vizinhança e á medida que o rebento crescia, também crescia o orgulho daquela família que sendo muito pobres eram muito felizes. 

 


publicado por Fisga às 17:10
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8 comentários:
De Emanuela a 19 de Abril de 2008 às 02:13
É interessante isto, parece que as pessoas mais pobres é que sempre querem ter mais filhos...
Beijinhos


De Fisga a 19 de Abril de 2008 às 11:28
É assim, Por essas e por outras, é que me interrogo muitas vezes: Se existe um Deus infinitamente bom e com capacidades ilimitadas e poderes infinitos porque não deu a todas as pessoas a capacidade de saberem definir o que é melhor para terem uma vida melhor? O ser humano parece que quando é pobre, é pobre em tudo mas onde parece que é mais pobre é no sentido organizativo da vida. Um beijo e bom fim de semana.



De V.A.D. a 22 de Abril de 2008 às 14:26
É difícil fazer, em poucas linhas, grandes análises sociológicas; também nunca entendi os motivos que levam os menos afortunados a querer trazer muitos filhos ao mundo...
A história está a revelar-se muitíssimo interessante, amigo!

Um abraço.


De Maria João Brito de Sousa a 12 de Julho de 2008 às 13:14
Fisga, tu tens aqui um autêntico romance baseado num caso real. tenciono lê-lo todo, mas não poderá sr num dia, nem em dois porque estou, realmente, sem tempo senão para o absolutamente essencial, mas fico muito contente por perceber que a blogosfera pode ser um excelente meio de divulgação. Sempre (desde Janeiro passado, data em que descobri a blogosfera) pensei num blog como num "livro virtual" e continuo a pensar da mesma maneira. obrigada pela tua contribuição e até logo.


De Fisga a 12 de Julho de 2008 às 18:09
Amiga não quero agradecimentos por nada, quero sim, e isso fás-me feliz, saber que sirvo, para alguma coisa porque me assusta muito a chegada do dia em que eu constate que já não sirvo para nada. Um abraço.


De Maria João Brito de Sousa a 13 de Julho de 2008 às 01:15
Não te deixes assustar por isso, meu amigo. Todos temos de partir um dia, mas se partirmos seguros de ter sido úteis, não morreremos nunca. Os nossos frutos ficarão por cá!
Um grande abraço!


De Fisga a 13 de Julho de 2008 às 10:59
Pois é minha amiga, essa é a minha satisfação. Mas tem um senão, eu ainda não descobri o endereço electrónico de lá, e nem sei se haverá correi electrónico. E isso é uma grande pena que eu tenho, são as amizades que preso tanto como prezei a dos meus pais enquanto eles cá andaram. Mas não há de ser nada, e se for que seja menina porque as meninas não têm barba. Beijos.


De Maria João Brito de Sousa a 13 de Julho de 2008 às 11:59
Eu tenho uma esperança de vida muito, muito curta e não vivo assustada com isso. Não vale a pena. O que vale mesmo a pena são as boas coisas que vamos deixando por cá!


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