O REBENTO VI
A senhora pode ir agora comigo lá? Não, agora não posso e amanhã também não, mas eu vou lá um dia destes. Não! Não é preciso que eu resolvo o problema ainda hoje. E saiu pela porta fora a resmungar, eu já sabia que com honestidade não se vai a lado nenhum neste país. Dirigiu-se para o hospital central a pensar em pedir uma cadeira, pois o pai e ele tinham lá estado internados, muitas pessoas os conheciam e quem sabe talvez um laivo de sorte fosse a solução para o problema. Mas ao passar em frente ás urgências, e quando ia a pensar o que faria se lhe dessem a mesma resposta, pára uma ambulância que transportava uma velhinha, o rapazinho parou a olhar para o desembaraço dos bombeiros a tirarem a senhora da ambulância e a pô-la sobre uma maca e a correrem para dentro da urgência deixando a ambulância aberta, o rapaz espreita para a ambulância e vê uma cadeira arrumada ao fundo da ambulância e pensou, se eu resolvesse já aqui o problema tudo era mais rápido e prático. Não! E a velhinha depois como é que ficava? Ah o hospital que lhe arranje uma cadeira, e pumba pega na cadeira e poraqui me safo. De cadeira ás costas vai de correr a caminho de casa, pai qui tem uma cadeira veja se lhe fica bem, o pobre pai preocupado disse, ó filho onde diabo foste tu encontrar essa cadeira? Não se preocupe que não a roubei foi Deus que me conduziu até onde ela estava completamente abandonada.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. UMA FOTOGRAFIA DE ALICE B...
. QUE SEJA, ENTÃO, PARA SEM...
. OBRIGADA, TAMBÉM POR ISTO...
. Letras de canções -Lança ...