O REBENTO VII
Pronto pai as coisas estão-se a compor, amanhã já volto a minha vida vou trabalhar que é o destino de quem é pobre. Olha filho por muito que me custe sou obrigado a concordar contigo, mas meu filho não faças nada que nos possa envergonhar, tu sabes que nós somos muito respeitados por toda a gente e não é pela nossa riqueza em bens materiais, é pela nossa riqueza de espírito e de honestidade, e isto é a nossa única riqueza e temos que honra-la. Não tenha medo meu pai que eu sei o que ando a fazer. No dia seguinte pega na sacola e lá vai ele. O pai fica em casa amarrado à cadeira de rodas e a rezar para que deus proteja o filho. À tarde o whit volta a casa e na sacola trazia leite, pão e alguns ovos. Fez o jantar para os dois e enquanto jantavam ele foi dizendo para o pai: qualquer dia tenho que procurar outra coisa que me dê mais rendimento que isto é trabalhar para aquecer. E o pai sempre a aconselha-lo toma cuidada com o que arranjas e vê bem com quem andas olha que as más companhias são um perigo. Mas quem falou em companhias? Ó filho ouvi falar à porta de casa, com quem é que tu falavas? Á! Com uns amigos meus que também andam a vender jornais como eu. O pai não se preocupe que não há nada. Olha filho eu não sei porquê mas tenho um pressentimento muito mau. O pai não está bem e é por isso que tem essas preocupações todas.
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