O REBENTO VIII
O pobre Hag tinha razão era a intuição de pai, de um menino que era muito esperto, muito ambicioso mas em desespero profundo, a falar-lhe ao ouvido. Mas o que poderia ele fazer para ter a certeza daquilo que era apenas uma suspeita, se a sua vida era vivida amarrado a uma cadeira de rodas e a sua única autonomia era a da fala, Não lhe restava mais nada a não ser a resignação. Quando o pai disse ao filho que ouviu ele a falar á porta, não se enganou, e ao ficar desconfiado que o filho andava a tramar algo pouco digno, também não se enganou. Passada uma semana, o filho ao chegar a casa disse ao pai que ia mudar de emprego e que ia com certeza ganhar mais do que na venda dos jornais. O pai cada vez mais preocupado, mas não se manifestou, para não estar a ouvir o filho a dizer, não se preocupe. No dia seguinte depois de tirar o pai da cama e pôlo na cadeira e dar-lhe o pequeno-almoço, preparou-se para sair e o pai disse: então vais para o novo emprego, deus queira que te dez bem. Hei-de dar-me bem se deus quiser. O pequeno whit foi de facto comessar a trabalhar em outro sítio mas no mesmo sector. Junto com mais três amigos a actividade agora era o furto de automóveis de alta cilindrada que acima de tudo andassem muito bem, servindo-se destes para assaltar estabelecimentos de electrodomésticos. Que depois vendiam pelo melhor preço que conseguissem, nos ferros-velhos.
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