A FUTURA MÃE GRITAVA:
Eu quero um gato, um gato belo e forte! Ao que diziam as pessoas, ela fazia um barulho terrível. Era, entretanto, famosa pelo miado alto que emitia. Por sua exigência insistente, os melhores centros de criação de gatos em Paris foram vasculhados, procurando-se um gato siamês adequado, com indispensável pedigree. A vós da futura mãe tornava-se cada vez mais estridente e alta. As pessoas tornavam-se perturbadas, dedicando-se à procura com energias renovadas. Finalmente, encontraram um candidato bastante apresentável que foi oficialmente apresentado à futura mãe. Desse encontro, com o decorrer do tempo surgi eu, e apenas eu pude viver, pois os meus irmãos e irmãs foram afogados. Mamãe e eu vivíamos com uma antiga família Francesa que possuía uma propriedade espaçosa nos arrabaldes de Paris. O homem era um diplomata de alto posto, que viajava para a cidade quase todos os dias da semana. Muitas vezes não regressava à noite, mas permanecia na cidade, com sua amante. A mulher que morava connosco, Mme. Diplomata, era uma criatura muito insncivel e frívola. Nós, gatos, não éramos “pessoas” para ela (como somos para ele,) mas apenas coisas a serem exibidas nos chás, quando havia convidados.
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