http://br.youtube.com/watch?v=gvB_a8Zq5-g&feature=related
EU FIFI
Eu corria que nem uma perdida, e ao mesmo tempo a pensar onde me podia esconder sem ser vista. Olhei para uma árvore muito alta e frondosa que estava num canto da quinta, e pensei: É mesmo ali que eu me vou esconder e ninguém me vai encontrar. Subi a árvore e depois de estar bem alta, olhei para o chão e vi que já estava fora de perigo. Agora só tenho que me fazer surda quando ouvir chamar por mim. Ajeitei-me de forma a poder descansar da corrida que parecia não mais ter fim. Estava eu muito sossegadinha ao sol que entrava a medo pelos intervalos dos ramos, quando olho para a vedação e vejo o meu querido rafeiro, mais belo que nunca. Certifiquei-me de que ninguém estava na propriedade, me procurando e dei um mio muito meigo como que a chama-lo. E ele ouviu e ficou de orelha a fitada a ver se conseguia saber de onde vinha o mio. E eu voltei a miar como quem diz, estou aqui. O meu rafeirinho, ao certificar-se da direcção dos mios, correu em direcção ao canto onde estava a árvore que me escondia. Eu que estava cheia de saudades dele, fui descendo com muito cuidado até ele me ver bem. De repente vejo que ele está a tentar subir a vedação da quinta, para se introduzir dentro da quinta. Eu até tremi de alegria, ao ver a astúcia dele só para chegar perto de mim. Enquanto eu olhava a ver se alguém se aproximava no sentido de me encontrar, quando volto a olhar para ele, vi que já se encontrava dentro da quinta, e preparando-se para subir à árvore. Aí a minha emoção foi quase que incontrolável. Ele subiu com uma destreza que mais parecia um bandido, perseguindo o inimigo.
De Velucia a 13 de Dezembro de 2008 às 23:37
Oi Eduardo
Pelo visto a história da Fifi continua.
E ela está mesmo apaixonada heim!
Quando a história termina?
Um abraço.
De
Fisga a 16 de Dezembro de 2008 às 12:32
Olá Lúcia: Obrigado por vir mais uma vez. Sim a história ainda está atrasadita, mas eu já estou desejoso de a encaminhar na vida para deixar de ser o tutor dela. Já está a ficar maçadora a história. Eu queria acaba-la antes do fim do ano vamos a ver. Um abraço Eduardo.
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