EU FIFI
Ao chegar junto a mim, começou a ir muito de vagar e quando me alcançou com a sua boca, deu-me umas lambidelas, tão meigas e tão doces, que eu até me regalei toda. Depois trocamos umas meiguices com as patas nos bigodes e mais umas carícias próprias de gatos que se querem, e ficamos a olhar um para o outro durante muito tempo. Eu não tenho experiência nestas coisas, mas parece que nunca tinha visto um gato tão meigo, tão coce e tão bonito. Depois de nos cheirarmos longamente, olhamo-nos bem nos olhos e eu notei que ele ficou caidinho por mim, e eu também por ele claro. Depois de estar-mos ali um tempão a contemplarmo-nos um ao outro, Ele pôs-me a pata sobre o meu lombo com meiguice e miou-me com uma doçura que eu não resisti. Saltei da árvore para um nicho que havia no anexo ali junto da árvore ele seguiume E……Amámo-nos ali mesmo, foi a coisa melhor que aconteceu na minha vida, foi Tão bom e não me doeu nada, porque ele foi muito meigo comigo. Quando já estava-mos a dar as últimas lambidelas, surge ao longe um grito! FI FI ! ! ! Ficamos os dois à escuta: Depois eu mie-lhe ao ouvido: Vai-te embora que vem aí a Alda à minha procura. Ele, deu-me uma última lambidela e desceu com a rapidez com que subiu, à arvore, dirigiu-se para a vedação, e depois de se certificar que estava em segurança tratou de subir a vedação e zaz prá rua. A Alda fartou-se de gritar por mim, mas eu não lhe respondi. Eu tinha que pensar bem se eu queria voltar para casa da Mme. Cacharel ou se queria seguir o meu amor escolhido por mim. Mas depois de muito pensar, deu-me a fome e comecei a lembrar-me: se vou a traz do meu amor o que vou comer hoje ao jantar? Será melhor eu tentar assumir a minha relação com ele perante a Mme. Cacharel. Depois logo se vê como ela reage.