EU FIFi
A Albertine conduziu-nos para o anexo e fez uma caminha muito agradável e macia, disse: Fiquem aqui que eu vou buscar a vossa papinha. Passado pouco tempo a Albertine voltava com duas tigelas de leite com sopas de trigo. E disse: Hoje tem que ser assim, não há peixe, mas amanhã já se arranja um peixinho para vocês se deliciarem.
Comemos e ficamos bem, mesmo não sendo o nosso manjar preferido. No dia seguinte, não esperamos pelo pequeno almoço, saímos logo cedo p+ara dar uma volta pela cercania da casa, eu já tinha saudades da minha amiga macieira, onde aprendi tantas coisas e vi outras que não veria se não subisse à macieira. Estava eu muito descansada a saborear o prazer de estar um pouco sobre a macieira, quando vejo o meu ídolo, a caçar um bom rato, uma coisa que eu nem sonhava como se fazia. Depois de o matar foi levar-mo a onde eu estava e pô-lo junto de mim e miou baixinho como que a dizer-me como que é muito bom. Mas eu nunca tinha comido rato, como eu não liguei, ele pega no rato com as patas e começou a come-lo. Quando veio o cheiro do rato ao meu nariz, confesso que me apeteceu provar, miei para ele e logo ele todo pronto me entregou o rato que eu com alguma repugnância provei e gostei muito. O meu amigo desceu da macieira para o chão e pouco tempo era passado já ele tinha outro rato na boca.
Olha, amigo... agora é que eu estou num grande dilema existencial! Tenho pena do almoço da Fifi e do marido... mas como eu sou meia maluca, não ligues muito. Os gatos são mesmo animais carnívoros...
abraço.
De
Fisga a 26 de Dezembro de 2008 às 20:37
Queres dizer que tens pena dos ratinhos? Eu também tenho pena dos peixes e das vacas e dos frangos mas a vida não é justa, para ninguém. Um abraço Eduardo.
Eu sei, eu sei... por isso te disse que era meia maluca...
Abraço.
De
Fisga a 27 de Dezembro de 2008 às 16:59
Ok. obrigado. Mas não precisas de mentir assim, porque eu sei que não é verdade. Abraço Eduardo.
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