NAS MINHAS HORAS
Nas minhas horas de tristeza, Faço apelo á natureza,
Que me faça companhia.
Que me dê essa leveza, que tanto amo e adoro,
Até mesmo quando choro, às vezes é de alegria.
Quase sempre me sai errado o meu plano traçado,
Para poder ser mais feliz,
Mas eu sou uma criança, que ainda alimenta a esperança,
De um dia vir a bonança, e eu virar mesmo petiz.
Um petiz bem pequenino, que mesmo não sendo menino,
Pode ser alguém um dia, basta que a vida me sorria.
E me dê a garantia, que todos temos direito ao ninho.
Um ninho de pétalas e plumas, de águas mansas e espumas,
Qual pássaro abandonado, triste só e desgraçado,
Que no mundo anda Perdido.
E no alto mar, Esquecido à procura de encontrar,
O sonhado porto de abrigo.
Eu que queria estar contigo, se tu estivesses comigo,
Partilhando Um grande amor. Vivendo um sonho dourado.
Por nós vivido e partilhado, desde o nascer ao sol por.
Do mundo sempre escondidos, para não sermos reprimidos,
Pelo nosso amor secreto,
E para ninguém ter do que falar, continuaríamos sempre a a estar,
Cada um sob o seu teto.
Autor, Eduardo Gonçalves. (fisga)